segunda-feira, 28 de maio de 2018

FAZENDA DO PINHAL EM SÃO CARLOS

Este final de semana e o final de semana passado teve encontro internacional de Urban Sketchers em Araraquara-SP e São Carlos-SP.

(fonte: foto presente no perfil do artista Lauro Monteiro Filho, link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10212814115933848&set=ms.c.eJw1yLkRACAMA7CNuDiPHe~_~%3BGEeBSiESKY92qGHUwZtFA~_Oq7f2jQDmZ5gUgXgqw.bps.t.1416964505&type=3&theater)


O evento chamado de "II Encontro Internacional de Desenho de Rua" foi organizado pelos professores e equipe técnica da UNIARA, pelo artista Lauro Monteiro Filho, e pelo grupo Urban Sketchers de Araraquara.

O arquiteto e ilustrador André Duarte Baptista de Torres Vedras-Portugal, veio junto com outros profissionais e artistas portugueses para participar da semana de Arquitetura da UNIARA, para falar de reabilitação urbana em sua cidade.

Na apresentação que aconteceu no dia 21 de Maio de 2018 no auditório da faculdade, reforçou muito como o desenho a mão é importantíssimo para o registro da paisagem da cidade, para a memória na comunidade, como  ferramenta entre arquitetos e artistas para desenvolver projetos e leituras urbanas.

Neste sábado aconteceu junto ao evento, o encontro do grupo Urban Sketchers de Araraquara e Urban Sketchers de São Carlos, na Fazenda do Pinhal.

(AUTOR: RICARDO FALCOSKI)

(FONTE: FOLDER DISPONIBILIZADO PELOS EDUCADORES DA FAZENDA DO PINHAL)

O dia amanhaceu super frio e ficou quente ao longo da manhã. Céu limpo com um sol de inverno. Pouco vento. Foi bom desenhar ao som de muitos pássaros e do som das árvores.


Porém fico sempre pensando se faz sentido um grupo de Urban Sketchers (desenhistas urbanos) desenhar paisagens bucólicas de fazendas. Significa que as fazendas são parte da cidade neste mundo contempoâneo? Não existe mundo rural, e tudo é urbano agora? É somente para treinar o desenho de paisagem? 


Enfim, é bom desenhar todas as paisagens criadas pelo homem e lá eu fui gastar um pouco de grafite e tinta sem pudor, junto com os amigos.


André Baptista nos apresentou alguns conceitos de um caderno de percursos urbanos para o registro do dia a dia na cidade através de desenhos.


Falou que o desenho precisa representar alguma característica emocional, conceitual que nos acontece no momento e que deste modo se traduz o espaço de forma gráfica.

Após sua fala percorremos o centro de pesquisa, a senzala, a casa grande e os jardins da Fazenda secular que morava a família fundadora da cidade, e que passa por um processo de restauração junto ao IPHAN, com cordenação de Denize Quinsler e equipe.



A visitação a Fazenda é aberta ao público mas precisa agendar a visita que é guiada por Educadores muito simpáticos e também com um café muito gostoso. O passeio tem o custo de R$ 15,00 por pessoa.

Os desenhos postados aqui foram feitos à mão livre, de observação no próprio local.

Materiais usados:


  • Lapiseira Caran d'ache com grafite 2B;
  • Caneta tinteiro preta Stabilo point 88, 0.4 fine;
  • Pincel 705 Keramik nº 4;
  • Pincel 705 Keramik nº 10;
  • Lápis "PITT" charcoal medio da Faber Castell; 
  • Aquarela Sakura Koi em pastilha;
  • Papel Winsor & Newton Medium Surface 100 lbs/ 220gsm, tamanho A5.


This weekend and last weekend had an international meeting of Urban Sketchers in Araraquara-SP and São Carlos-SP.
The event called "II International Street Design Meeting" was organized by UNIARA's professors and technical team, the artist Lauro Monteiro Filho, and the Urban Sketchers group from Araraquara.
The architect and illustrator André Duarte Baptista de Torres Vedras-Portugal, came along with other Portuguese professionals and artists to participate in UNIARA Architecture Week, to talk about urban rehabilitation in his city.
In the presentation that took place on May 21, 2018 in the college auditorium, he reinforced the importance of handwriting for the recording of the city landscape, for memory in the community, as a tool among architects and artists to develop projects and readings urban
This Saturday was the meeting of the group Urban Sketchers of Araraquara and Urban Sketchers of São Carlos, at Fazenda do Pinhal.
The day was super cold and it got hot in the morning. Clear sky with a winter sun. Little wind. It was good to draw to the sound of many birds and the sound of trees.
But I always wonder if it makes sense for a group of Urban Sketchers (urban designers) to draw bucolic landscapes from farms. Does it mean that farms are part of the city in this contemporary world? There is no rural world, and everything is urban now? Is it just to train the landscape design?
Anyway, it is good to draw all the landscapes created by the man and there I went to spend some graffiti and ink without shame, along with friends.
André Baptista presented us with some concepts of a notebook of urban routes for recording the day to day in the city through drawings.
He said that the drawing must represent some emotional characteristic, conceptual that happens to us at the moment and that in this way the space translates graphically.
After his speech we went through the research center, the senzala, the large house and the gardens of the secular farm that lived the founding family of the city, and that goes through a process of restoration next to the IPHAN, with cordenation of Denize Quinsler and team.
The visitation to the Farm is open to the public but you need to schedule the visit guided by very friendly Educators and also with a very delicious coffee. The tour costs R $ 15,00 per person.

Freehand drawings, sketches by landscape real time observation, made in local.
Materials:
  • Caran d'ache pencil with graphite 2B;
  • Blak Stabilo Pen, point 88, 0.4 fine;
  • Brush 705 Keramik nº 4;
  • Brush 705 Keramik nº 10;
  • Faber Castell pencil, "PITT" charcoal medium;
  • Sakura Koi Watercolor;
  • Winsor & Newton Paper, Medium Surface 100 lbs/ 220gsm, A5 size.


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(PALETA DE CORES USADA NO DIA: AZUL INDIGO, LIGHT RED, BURNT UMBER, VERDE OLIVA, LARANJA, PAYNE'S' GRAY)